Diário do Mercado na 3ª feira, 16.01.2018
Ibovespa renova recorde de pontuação, mesmo emorecendo no final
Resumo.
O mercado acionário doméstico continua vivenciando momentos de euforia. O Ibovespa prossegue em sua tendência ascendente, que teve início no último dia 20 de dezembro e ganhou mais impulso neste início de ano, com sucessivos ingressos de capital estrangeiro, chegando a suplantar hoje os 80 mil pts.
O recente rebaixamento da nota soberana do Brasil foi desconsiderada pelos investidores, que preferem investir da majoritária percepção atual de progressiva evolução dos fundamentos econômicos do país, do que ficar “olhando pelo retrovisor”.
As bolsas de Nova York, que tinham alcançados novos recordes ontem, terminaram por realizar alguns ganhos, induzindo o índice brasileiro a perder força na hora final de negociação, mas ainda encerrando levemente positivo.
Ibovespa.
Em dia vazio de notícias mais relevantes, o índice operou praticamente todo o pregão em campo positivo - os 80 mil pts foram superados pouco antes do meio dia e assim prosseguiu navegando pouco acima desta pontuação até arrefecer na hora final da sessão, impactado pelos negativos índices das bolsas de Nova York.
O Ibovespa encerrou aos 79.831 pts (+0,10%), tendo tido máxima intradiária de 80.2246 pts (+0,62%), acumulando agora +0,61% na semana, +4,49% no mês (e no ano) e +25,07% em 12 meses. O volume preliminar da Bovespa foi de R$ 8,411 bilhões, sendo R$ 8,098 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa registrou ingresso de capital externo de R$ 257,796 milhões no dia 12 de janeiro, passando a acumular entrada líquida de R$3,584 bilhões em janeiro de 2018.
Agenda Econômica
No Brasil, o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) desacelerou para +0,79% em janeiro, ante +0,90% em dezembro, passando a acumular deflação de -0,51% nos últimos 12 meses. Os seus três subíndices assim variaram: IPA-10 em +1,06% (+ 1,22% em dezembro); o IPC-10 em +0,36% (+0,29% em dezembro); e o INCC-10 em +0,08% (+0,30% em dezembro.
Câmbio e CDS.
A divisa norte-americana, seguindo seu comportamento no mercado internacional diante de outras moedas de economias emergentes, operou em alta ao longo de toda a sessão. Na parte da tarde perdeu algum ímpeto, movimento que se acentuou nos minutos finais do pregão.
O dólar comercial encerrou cotado a R$ 3,2260 (+0,40%), acumulando +0,62% na semana, -2,68% no mês (e no ano) e -0,49% em 12 meses.
Risco País
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos permaneceu nos mesmos 146 pts do fechamento do dia anterior.
Juros.
Os juros futuros findaram ligeiramente positivos ao longo de toda a curva de sua estrutura a termo. O pregão foi de ajustes após as recentes baixas, destacadamente do contrato DI jan/21 em diante.
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 16.01.2018, elaborado por WESLEY BERNABÉ, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos da equipe do BB Investimentos.